Oi, gente!
Na última sexta-feira, dia 11/08, estive na
inauguração oficial do Complexo Eólico Pontal da Enerplan, em Águas Claras,
Viamão, aqui no Rio Grande do Sul.
Inauguração do Complexo Eólico Pontal - autoridades presentes - foto: arquivo pessoal |
O Complexo Eólico Pontal, o primeiro da região metropolitana de Porto Alegre, conta com 25 aerogeradores, totalizando 59,8 MW de capacidade. A nova instalação de energia limpa possibilitará que mais de cem mil toneladas de CO2 por ano - gás causador do efeito estufa - deixem de circular na atmosfera.
A capacidade total de energia da Central Pontal é
de 204.546 MWh ano, distribuídos em três, dos cinco parques do complexo. As
linhas de transmissão possuem 44 km já construídos pela Enerplan, com
possibilidade de expansão do complexo.
Aerogeradores do Complexo Eólico Pontal - foto: arquivo pessoal |
A energia gerada é suficiente para o consumo de 140
mil residências, abastecendo em torno de 320 mil pessoas. O município de Viamão
tem uma população de 240 mil pessoas, portanto o excedente de consumo é injetado e usado
por habitantes de outros municípios vizinhos. A subestação denominada de Viamão
3 - da TESB, empresa controlada pela CEEE-GT - onde os parques se conectam,
está integrada com o Sistema Interligado Nacional/Região Sul.
O Complexo Eólico Pontal da Enerplan teve
investimento de R$ 330 milhões para a viabilização do parque, cujo potencial
poderá atingir os R$ 600 milhões, trazendo benefícios para a região com a
distribuição de energia limpa, e contou com o apoio do BNDES, BADESUL
e Governo do Estado do Rio Grande do Sul. "É um momento de
grande satisfação realizar a entrega deste investimento, que além da geração de
emprego e renda, trabalha em total sintonia com sustentabilidade", avalia
Irineu Boff, presidente executivo do Grupo Oleoplan, holding da operação da
Enerplan.
Irineu Boff, presidente executivo do Grupo Oleoplan, holding da operação da Enerplan - foto: Renan Abraham |
Em seu discurso, o governador do Rio Grande do Sul,
José Ivo Sartori, destacou que "o Complexo Eólico do Pontal simboliza uma
mudança de realidade à região e um novo momento na geração de energia".
Sartori afirmou ainda, que essa é uma grande vitória para o Estado, que cada
vez mais se destaca no setor, e para os empreendedores. Também lembrou que o
país ocupa a nona colocação no ranking mundial de capacidade instalada de
energia eólica. O secretário de Minas e Energia do Estado do RS, Artur Lemos,
defendeu o potencial do Estado na geração de energia eólica. "O RS é
privilegiado não só na questão do vento, mas também em logística",
ressaltou.
O grupo Oleoplan, é uma empresa brasileira de
produção de Biodiesel com unidades no RS e na Bahia. À frente da diretoria executiva
dos empreendimentos eólicos do grupo está Rogério Augusto de Wallau.
Estiveram presentes também no evento de inauguração
do Complexo Pontal Enerplan, o vice-governador José Paulo Cairoli; as
secretárias de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos,
Maria Helena Sartori, e do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini;
os secretários do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia Márcio
Biolchi e de Minas e Energia, Artur Lemos; os deputados estaduais Lucas Redecker,
Edson Brum e Juvir Costela; o prefeito de Viamão, André Pacheco; a presidente
da Associação Brasileira de Energia Eólica, Élbia Silvia Gannoum; o presidente
da Fiergs, Gilberto Petry; a diretora presidente do Badesul, Suzana Kakuta; o
presidente do BRDE, Odacir Klein; o superintendente Regional da ONS, Manoel
Botelho e demais autoridades.
Inauguração do Complexo Eólico Pontal em Águas Claras, Viamão - Foto: Arquivo pessoal |
Dados da ABEeólica:
“Os parques eólicos brasileiros decolaram apenas
nos últimos seis anos, devido ao desenvolvimento de uma cadeia produtiva local
eficiente, com a fabricação em território nacional da maior parte das máquinas
e equipamentos utilizados no mercado eólico e o cumprimento pelos fabricantes
do prazo para a nacionalização de sua produção, conforme regras de
financiamento do Programa FINAME do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social – BNDES. A geração eólica vem, nos últimos anos, se mostrando
fundamental para o sistema nacional. O movimento do governo de desonerar parte
da cadeia produtiva do setor foi uma política de incentivo fiscal bem-sucedida
e que gerou benefícios claros e mensuráveis para o País. Durante a crise
energética de 2015, por exemplo, chegamos a ter 10% da energia vindo das
eólicas, colaborando para reduzir os grandes gastos do acionamento das
térmicas. Graças às eólicas, o governo economizou mais de R$ 6 bilhões em
energia térmica que não precisou ser usada naquele ano.”
No dia do lançamento, tivemos uma
"amostra" da matéria-prima dessa energia: naturalmente já venta muito
no local, porém naquele dia as condições climáticas resolveram fazer com que
ventasse ainda mais. Também fomos recebidos com um maravilhoso churrasco após a cerimônia,
o brinde e o descerramento da placa inaugural.
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