Viva o agora!
Viva já!
Quantas vezes no deparamos com esses apelos para que façamos tudo agora?
Sempre fui uma grande fã de viver experiências.
E viver experiências encantadoras como viajar estão cada vez mais tomando os nossos pensamentos. Junta um dinheiro daqui, ajeita de lá, arruma mais um pouquinho aqui, parcela aquilo lá... Sempre dá.
Mas e depois?
Algumas pessoas não fazem o que querem agora para poupar para o futuro. Mas no futuro terão vontade de fazer as mesmas coisas de agora?
O que nos causa ansiedade de fazer tudo já é o possível arrependimento ao qual podemos no deparar mais tarde.
E quanto às finanças, o imediatismo ao qual somos submetidos a todo o momento para o consumo também contribui para esse comportamento de pensar no curto prazo.
Mas me pergunto: e o equilíbrio? Também sempre fui muito fã da busca pelo equilíbrio. Houve época em que o equilíbrio era tão procurado e, assim, tão valorizado. Para mim ainda é assim. Ainda acho muito importante ter equilíbrio em todas as áreas da vida. Nem tanto, nem tão pouco. Nem 8, nem 80. Nem sim, nem não. Muitos confundem isso com atitudes "mornas", porém o cuidado consigo mesmo deveria ser louvável. O apreço pelo cuidado e pela análise antes de decidir parece que perdeu valor na correria da ansiedade em que vivemos.
Não precisamos deixar de viver o agora para alcançar objetivos em 30 anos. Não precisamos deixar de pensar numa vida boa para quando tivermos 70 anos - até porque pretendo estar trabalhando e com muita saúde para dar e vender. Mas com certeza não vou deixar de viver o agora para ser feliz só quando me "aposentar". Mas também não quero ter uma vida ruim ou me preocupar com algumas coisas com essa idade. Só 1% das pessoas que se aposentam conseguem manter o mesmo padrão de vida. E o brasileiro, muito otimista, demora muito até se dar conta de que precisa de renda mais tarde pois sempre vai "dar um jeito".
Podemos sim ter os dois, desde que haja equilíbrio, como em tudo na vida.
Beijo!
A Economista de Batom
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