Hoje, dia 24 de Maio,
comemora-se o Dia Nacional do Café!
Sabemos que ele está presente
na maioria das mesas dos brasileiros, seja para acordar, para acompanhar o
fechamento de diversos negócios, ou só pelo gostinho mesmo. Os benefícios para
a saúde são inúmeros! E os dados do consumo de café no Brasil são bem
interessantes, como divulgado pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de
Café:
“O café faz parte do dia a dia
de milhares de brasileiros. Consumido diariamente e em doses moderadas, de
quatro a cinco xícaras ao longo do dia, o café é uma bebida natural e saudável
que pode prevenir inúmeras doenças, além de ajudar a despertar, dar pique e
energia. Em 2015, o consumo per capita no Brasil foi de 4,90 kg de café torrado
e moído (ou 6,12 Kg de café verde em grão), o que equivale a 81 litros por
habitante/ano. Esse consumo per capita se aproxima ao da Alemanha (5,86
kg/hab.ano) e já supera os índices da Itália e da França, que são grandes
consumidores de café. Mas os campeões nesse quesito, entretanto, ainda são os
países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13
kg por habitante/ano.
O Brasil, além de maior
produtor e exportador mundial de café, é o segundo maior país consumidor de
café (após os Estados Unidos), com o volume total de mais de 20 milhões de
sacas industrializadas em 2015. Trata-se de um mercado que se renova
continuamente, com os brasileiros descobrindo novas formas de preparo e de
consumo. As indústrias - não só torrefadoras, mas também empresas fabricantes
de produtos afins –, investem continuamente em inovação, e hoje são tantas as
variedades e marcas de café, máquinas e acessórios à disposição que é possível
ter uma pequena cafeteria em casa ou mesmo no escritório. Essa é uma das razões
das pessoas estarem diversificando as formas de consumo nos lares, adicionando
ao café filtrado também os cafés ‘espressos’, cappuccinos e outras combinações
com leite, preparados em filtro ou monodoses como as cápsulas. Outra razão é a
melhoria da qualidade do café que vem sendo ofertado aos consumidores.” ABIC.
Antes mesmo de começar a trabalhar
com educação financeira, ouvia dicas em eventos e palestras falando que
o cafezinho era sempre um dos vilões do bolso. E que ele deveria ser a primeira
coisa que a ser cortada dos gastos.
Porém, antes de chegar no
famoso corte do cafezinho, precisamos entender o motivo desses gastos.
O café está diretamente relacionado
a uma reunião social, muitas vezes de trabalho, em que tomar um café é bem mais do que simplesmente esvaziar uma xícara.
Alguns clientes que atendo na
consultoria vão ao encontro de amigos em um café como um momento de felicidade
no dia, ou na semana.
E a pergunta que fica: vale a pena parar de fazer alguma
coisa que se gosta muito por causa do preço, se o valor é o que realmente faz
feliz?
Nas finanças tudo
deve ser tratado levando em consideração as prioridades. Por exemplo, se a
prioridade agora for pagar as dívidas e isso for uma ação consciente, deixar de
encontrar os amigos no café não vai ser um sacrifício tão grande, visto que o
benefício será maior: a tranquilidade de não ter mais dívidas. E isso se
reflete igualmente em outros projetos.
Abrir mão daquilo que nos faz
bem nem sempre é a saída para uma solução financeira. Deve ser considerado sim,
mas com muita cautela.
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